Ação de limpeza retira 80 toneladas de lixo do leito e margens do Arareau

Redação PH

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Ação de limpeza retira 80 toneladas de lixo do leito e margens do Arareau

Na manhã deste último sábado (16) foi realizada a terceira etapa de limpeza do Ribeirão Arareau. Mais de 30 entidades participaram da retirada de mais de 80 toneladas de resíduos sólidos no trecho compreendido entre a ponte da Rua José Barriga e a desembocadura do Rio Vermelho.

Segundo o levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o maquinário pesado foi responsável pela retirada de cerca de 60 toneladas, as outras 20 toneladas foram retiradas manualmente pelos participantes, tanto do leito quanto das margens.

De acordo com João Fernando Copetti Bohrer, gerente do Núcleo de Fiscalização Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), os resultados foram extremamente positivos. “Tiramos menos de 30% do que foi retirado na primeira etapa que compreendia o mesmo trecho; isso é resultado de todos os nossos trabalhos de fiscalização e conscientização”, comemorou.

Além dos voluntários do terceiro setor e de entidades privadas, representantes do Ministério Público Estadual e do Juízado Volante Ambiental (Juvam) – órgãos parceiros do projeto – estiveram presentes na abertura do evento.

A juíza Milene Beltramini, do Juvam, contou que a retirada das famílias ribeirinhas que ocupavam irregularmente as áreas de preservação permanente próximas ao leito do Arareau não resolve o problema do progressivo assoreamento do ribeirão. “O lixo e entulhos jogados nas ruas são levados pela chuva aos bueiros e dos bueiros aos córregos e dos córregos ao Arareau, gerando um efeito cascata; falta educação ambiental dentro do meio urbano”, alertou.

Para Rodrigo Fonseca, promotor de Justiça, ações de recuperação de áreas de preservação permanente são impopulares, mas necessárias. “As ações foram propostas e aquelas pessoas que são carentes estão sendo compensadas com residências em loteamentos e casas populares”, disse.

“O mínimo que podemos fazer é limpar essa meleca que fizemos, e mostrar para as outras pessoas que não se deve mais jogar lixo em qualquer lugar; é preciso que a gente aprenda a destinação correta para os nossos resíduos”, destacou o voluntário Antonio Carlos Dourado, que participou da limpeza das margens na região do Cais pela primeira vez.

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